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Mulheres Pretas de POA
Histórias do passado, presente e futuro
Conheça Camila e sua história
Através da arte expresso meu pertencimento como mulher mãe e empreendedora negra meus dias são preenchidos de trabalho e dedicação a arte que retrato em sua maioria cultura negra ancestral assim me faço presente em muitos lugares do Brasil e também do exterior mostrando quanta beleza há no ser humano, o negro sempre foi presente na arte na cultura no desenvolvimento de todas as áreas eu estou plantando minha semente trabalhando e me dedicando para ser exemplo que podemos ser o queremos.
Claudete, 48 anos, artesã
Através da arte expresso meu pertencimento como mulher mãe e empreendedora negra meus dias são preenchidos de trabalho e dedicação a arte que retrato em sua maioria cultura negra ancestral assim me faço presente em muitos lugares do Brasil e também do exterior mostrando quanta beleza há no ser humano, o negro sempre foi presente na arte na cultura no desenvolvimento de todas as áreas eu estou plantando minha semente trabalhando e me dedicando para ser exemplo que podemos ser o queremos.
Desde pequena tive pais que foram grandes exemplos de superação. Meu pai pedreiro, minha mãe doméstica, ambos de origem humilde, vieram ainda jovens de uma cidade do interior do RS em busca de um futuro melhor em Porto Alegre. Chegando na Capital, estudaram, passaram em concursos públicos e com isso, fizeram com que eu e minha irmã (que já tivemos bem mais oportunidades que eles), pudéssemos acreditar que seria possível fugir dos “padrões” até então estabelecidos para boa parte dos negros no Estado. Minha mãe, em especial, sempre foi uma grande incentivadora dos estudos e com essa bagagem me formei em Direito, no ano de 2004, com 24 anos. Ao longo desses 17 anos de formação, além de estar sempre em constante atualização, uma vez que a área do direito, além de ser muito ampla, sofre inúmeras alterações na legislação, procuro sempre incentivar outras mulheres negras e fazê-las acreditar que é possível sairmos do estereótipo de que nascemos apenas para servir e que possamos sim sermos mulheres negras de sucesso.